Conversas em trânsito
Com Diogo Alvim
Laranjeiras, Rio de Janeiro. Quarta 27 de outubro de 2010.
Gostaria que você se apresentasse e pontuasse sua área de atuação profissional e os principais projetos realizados e nos quais participa.
Queria que nossa conversa girasse em torno da Comunicação Não-Violenta e de outras práticas para a sustentabilidade de nossas relações. Aprendi que a CNV é uma técnica e precisa de prática e que é um poder que deve ser semeado, não é mesmo? Poderia nos apresentar a CNV e como seria a maneira mais rápida de aplicá-la?
Para mim a ferramenta mais poderosa da Comunicação Não-Violenta é o exercício da empatia. A compreensão da postura dos outros através de uma simples troca de lugares. Contudo, também podemos cair em uma controvérsia, pois, em alguns casos, corre-se o risco de não conseguir chegar (entender) onde estaria o nó na comunicação, suprimindo os ruídos que vem do outro. Neste momento da empatia como podemos ter a clareza dos sentimentos de ambas as partes e o que essa troca de lugares pode reverberar ao ‘voltarmos’ a nós mesmos?
Existem vários exercícios individuais e coletivos para ativar a escuta ativa. Poderia exemplificar algumas dessas dinâmicas para se encontrar a essência por trás da mensagem?
A celebração da diversidade é uma atitude que amplia nosso aprendizado de novos modos de estar e se articular com o outro e com o mundo. Interagir cooperativamente e questionar a crença da separatividade potencializam o compartilhar de caminhos para o bem estar comum. A pedagogia da cooperação fortalece a confiança individual ao agir em coletivo. Como conseguiremos alcançar a compreensão da cooperação como mecanismo natural de evolução da vida?
Escute a entrevista completa aqui:
Entrevista de Beatriz Lemos a Diogo Alvim by EstudioMovelExperimental
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