Conversas em trânsito
Com Filipe Freitas
Cosme Velho, Rio de Janeiro. Quarta 27 de outubro de 2010.
Gostaria que você se apresentasse e pontuasse sua área de atuação profissional e os principais projetos realizados e nos quais participa.
A definição de sustentabilidade passa pela lógica da organização em redes. Em todas as dimensões de nossa vida lidamos com a interdependência e quanto mais nos aprofundamos nos detalhes mais temos consciência de um mundo sistêmico. A natureza por si só é um modelo de sustentabilidade, onde as redes colaborativas atuam em todas as instâncias. Como extrair esse aprendizado da natureza e conseguir aplicar em nossa sociedade?
A tecnologia através de seu sistema de redes atua com grande impacto na formação de coletivos colaborativos que possuem o poder da ação regenerativa. Poderia comentar um pouco essa afirmação e como, em sua opinião, podemos aproveitar todas as possibilidades que a tecnologia nos oferece em favor a um caminhar mais sustentável?
A humanidade, ao longo dos anos, vem perdendo sua conexão vital com a natureza por perpetuar um modelo de vida que se afasta da linguagem comum entre todos os seres. Por mais incrível que pareça, este cordão umbilical, que também é chamado de inteligência ecológica, é o elemento que guia os caminhos da evolução e adaptação das espécies. Vivendo nas grandes cidades e fazendo uso de hábitos próprios da urbe não ativamos esta inteligência e comunicação. Como podemos encontrar esta linguagem perdida e quais seriam suas especificidades?
Dando continuidade a esta busca pela conexão vital gostaria que comentasse o conceito de Ecologia Profunda e como este abrange nossa maneira de pensar e agir dentro de qualquer atividade a ser desenvolvida.
Escute a 1a parte da entrevista aqui:
Entrevista de Beatriz Lemos a Filipe Freitas_parte 1 by EME
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